sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ADN revela rãs extintas

Ficha de leitura nº 10

Unidade de ensino: Património genético

Assunto: Genética

Um fungo, fatal para a maioria dos anfíbios extinguiu 25 espécies de sapos entre as quais o sapo Dourado e movimenta-se a 30 quilómetros por ano na América Central, caminhando para a extinção de mais espécies.  Através da genética os investigadores puderam identificar novos tipos de rãs no panamá.                                                                                                                                     Este é mais um exemplo que demonstra a importância da genética

Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 Turma 12ºA EM 30/12/11


“ADN revela rãs extintas
por FILOMENA NAVES20 Julho 2010
Genética permitiu descobrir novas espécies de rãs dizimadas pela doença.
A bióloga Karen Lips, da Universidade de Maryland, identificou 63 novas espécies de rãs no Parque Nacional de Omar Torrijos, uma zona de floresta tropical into-cada no Panamá de 1998 a 2004. Mas a par dessa descoberta, a bióloga e a sua equipa, do Smithonian Tropical Research Institute, no Panamá, começaram a aperceber-se de um outro fenómeno de sinal de contrário: uma parte dessas espécies estava a desaparecer a um ritmo alarmante. Usando técnicas da genética, os investigadores descobriram agora que entre as rãs já desaparecidas estavam cinco espécies novas, que ainda não tinham sequer sido descritas. E que agora também já não serão. O estudo é publicado hoje na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A bióloga da universidade de Maryland decidiu lançar um programa de monitorização no Panamá depois de uma espécie emblemática da Costa Rica, o sapo-dourado (Bufo periglenes), ter desaparecido sem deixar rasto. Aparentemente, foi por causa de um fungo chamado chytridiomycosis, ou fungo cítrico, que é devastador para os anfíbios, que o sapo dourado se extinguiu. E observações feitas pelos cientistas no terreno confirmaram os piores receios: o fungo está na América Central e avança à velocidade de 30 quilómetros ao ano.
Das 63 espécies de rãs identificadas pelos biólogos no Panamá, 25 já desapareceram devido ao fungo cítrico. Apesar dos esforços feitos nesse sentido, nenhuma dessas 25 espécies é avistada desde 2008. Mas a essas 25 é preciso acrescentar, afinal, outras cinco, que só por técnicas genéticas a equipa conseguiu identificar.
"É tristemente irónico que estejamos a descobrir novas espécies a uma velocidade quase idêntica àquele a que elas estão a desaparecer", afirmou Andrew Crawford, co-autor do estudo, sublinhando que "os nossos dados revelam novas espécies neste local, apesar de ele estar bem estudado, mas as observações também mostram que muitas das novas espécies para ciência já desapareceram".”
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1622037&seccao=Biosfera

Chilenos estão a trabalhar em vacina contra o alcoolismo

Ficha de leitura nº 9

Unidade de ensino: Património genético

Assunto: Alcoolismo

Está-se a trabalhar numa vacina contra o alcoolismo, o que pode melhorar significativamente a vida de algumas pessoas. A vacina, ainda em fase de teste diminui a vontade de beber álcool e actua provocando uma mutação.


Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 Turma 12ºA EM 30/12/11

"Chilenos estão a trabalhar em vacina contra o alcoolismo
08 Janeiro 2011
Investigação Cientistas da Universidade do Chile estão a tentar desenvolver uma vacina contra o alcoolismo, em colaboração com um laboratório. A ideia é neutralizar a produção de uma enzima que metaboliza o álcool e a equipa pensa que poderá ter a vacina pronta para testes em seres humanos no próximo ano.
A vacina baseia a sua acção na genética e a ideia é provocar uma mutação nas células do fígado as de tal forma que a acção da enzima que ali metaboliza o álcool fica neutralizada.
Na Ásia, 20 por cento da população não tem esta enzima, o que causa nessas pessoas reacções fortes que as dissuadem de voltar a beber.
Um protótipo do produto já foi testado em ratos alcoólicos. Após a administração da vacina, metade dos ratos passou a recusar o consumo de álcool."

Inteligência ditada por 200 genes

Ficha de Leitura nº 8

Unidade de ensino: património genético

Assunto: Inteligência e os genes

Pode-se dizer, com base no estudo elaborado a inteligência também está “escrita” nos genes.  200 genes herdados são de grande importância e influenciam muito na inteligência, existem mais genes que também influenciam mas com menor importância.  Penso que os genes têm um papel importante na inteligência, este estudo apoia essa hipótese, mas considero que o meio ambiente é o factor mais marcante. 


Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 Turma 12ºA EM 30/12/11

Inteligência ditada por 200 genes
Cientistas britânicos concluem que potencial académico das crianças depende da combinação certa de genes.

A inteligência de cada um é "fortemente herdada" dos seus progenitores. Porém, ao contrário do que se pensava anteriormente, ela não depende de um único gene mas da combinação "certa" de uma rede de milhares de genes, na qual cerca de duas centenas parecem ter particular importância
A conclusão consta de um estudo conduzido no Reino Unido, citado na edição do último fim-de-semana do Sunday Times , e teve por base a análise de mais de 4000 crianças desse país.
A equipa, liderada por Robert Plomin, especialista em Genética Comportamental no King's College, de Londres, focou-se no desempenho destes estudantes em áreas como a matemática, o domínio da língua e a ciência, tentando estabelecer paralelos entre a capacidade demonstrada e o 'material genético' que cada um possuía.
Para isso, foi feita uma triagem em que se combinou a informação dada pelos próprios professores com um extenso conjunto de testes cognitivos conduzidos pelos cientistas.
A comparação das variações genéticas de todos estes estudantes não se anunciava como uma tarefa simples, já que, além de existirem milhões de possíveis combinações dos cerca de 250 mil genes , as diferenças seriam ditadas por pequenas diferenças. Mas, segundo explica o Sunday Times, os cientistas decidiram focar a sua atenção em cerca de um milhão de combinações mais frequentes.”

Saúde: Longevidade depende mais de genes do que de alimentação e exercício - estudo

Ficha de leitura nº 7

Unidade de ensino: património genético

Assunto: Longevidade

Realizou-se um estudo que diz que a longevidade humana depende mais dos genes que de um estilo saudável de vida. È claro que o estilo saudável contribui imenso para uma vida mais longa mas o nosso ADN é o factor que mais influencia.

Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 Turma 12ºA EM 30/11/12


Saúde: Longevidade depende mais de genes do que de alimentação e exercício - estudo

Washington, 02 ago (Lusa) -- A longevidade está mais ligada aos genes e à hereditariedade do que aos modos de vida e à alimentação, revela um estudo realizado por investigadores israelitas e publicado na revista da sociedade norte-americana de geriatria.
O estudo foi feito junto de 477 judeus asquenazes, com idades entre os 95 e os 122 anos, que vivem de forma autónoma. Cerca de 75 por cento da amostra eram mulheres, adianta a AFP.
A população de judeus asquenazes foi escolhida porque é "mais uniforme do que outras, geneticamente falando, o que torna mais fácil a descoberta de genes diferentes", explicaram os investigadores.”

http://aeiou.visao.pt/saude-longevidade-depende-mais-de-genes-do-que-de-alimentacao-e-exercicio-estudo=f616040

Genética mostra que chacal do Egipto é lobo

Ficha de leitura nº 6
Unidade de ensino: património genético
Assunto:  Genética
Hoje em dia consegue-se usar a genética na distinção entre duas espécies, esse tipo de conhecimentos permitiu descobrir que o chacal do Egipto afinal é lobo.
Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 turma 12ºA EM 30/12/11
“Genética mostra que chacal do Egipto é lobo
por FILOMENA NAVES02 Fevereiro 2011http://www.dn.pt/Common/Images/img_ciencia/icn_comentario.gif
Pensava-se que era um chacal (um mamífero selvagem aparentado dos cães) mas o chacal do Egipto (Canis aureus lupaster) é afinal um lobo.
A descoberta foi feita graças a um estudo genético e com essa novidade os investigadores das universidades de Oslo, de Oxford e de Adis Abeba que fizeram o estudo, conseguiram também determinar que a chegada do lobo cinzento a África aconteceu há três milhões de anos. Antes de se espalhar pelo hemisfério norte.
"Um lobo em África não é apenas uma notícia importante para a conservação, mas levanta também questões biológicas fascinantes acerca de como o lobo africano evoluiu e viveu lado a lado, não apenas como o chacal, mas também com o raro lobo da Etiópia que está a desaparecer e que é uma espécie completamente diferente, com a qual o novo lobo não deve ser confundido", afirmou, citado pela Science Daily, o investigador David Macdonald, da Universidade de Oxford e um dos autores do artigo que foi publicado na revista PLoS One.
O lobo agora identificado é um parente próximo do lobo cinzento do Norte do continente europeu, do lobo da Índia e ainda do lobo dos Himalaias, de acordo com os dados genéticos obtidos pela equipa.
Foi há mais de um século, em 1880, que o biólogo britânico Thomas Huxley, um dos primeiros defensores da teoria da evolução de Darwin, notou numa viagem ao Egipto que os chacais ali eram estranhamente parecidos com lobos. Thomas Huxley tinha razão.”

Investigadores do IPO/Porto descobriram alteração genética responsável pelo cancro colorretal hereditário

Ficha de leitura nº 5
Unidade de ensino: Património genético
Assunto: Mutação genética
Os investigadores conseguiram descobrir a mutação que deu origem ao cancro corretal herditário. Este tipo de descoberta é mais um passo para conseguir encontrar uma cura para o cancro

Pesquisadora: Carolina Costa mº 5 turma 12ºA EM 30/12/11

Investigadores do IPO/Porto descobriram alteração genética responsável pelo cancro colorretal hereditário

Porto, 15 dez (Lusa) - Investigadores do serviço de genética e do centro de investigação do IPO/Porto anunciaram hoje a descoberta de uma nova mutação...

Porto, 15 dez (Lusa) - Investigadores do serviço de genética e do centro de investigação do IPO/Porto anunciaram hoje a descoberta de uma nova mutação no gene que causa cancro colorretal hereditário sem polipose.
A alteração, agora descoberta pela equipa liderada por Manuel Teixeira, diretor do serviço de genética do IPO/Porto, tem origem portuguesa e explica 17 por cento do cancro colorretal hereditário no Norte de Portugal.
Os resultados desta investigação foram recentemente publicados na revista científica norte-americana "Genetics in Medicine", publicação oficial do Colégio Americano de Genética Médica.
O estudo envolveu inicialmente 14 doentes com suspeita de cancro colorretal hereditário e sem mutações identificáveis por sequenciação nos genes MLH1, MSH2 ou MSH6. O teste genético foi depois alargado a 95 familiares com o objetivo de apurar a relação ancestral entre as várias famílias.
Todos os indivíduos tiveram consulta de aconselhamento genético antes e depois da realização do teste.
A investigação conclui que os 14 doentes inicialmente estudados, provenientes de famílias diferentes e aparentemente não relacionadas, apresentavam "uma grande mutação no gene MLH1, responsável pelo desenvolvimento do cancro colorretal".
Esta alteração genética foi assim detetada "em 17 por cento de todas as famílias com a patologia identificadas no serviço de genética do IPO-Porto, não estando esta mutação do gene descrita anteriormente em Portugal ou no estrangeiro".
A equipa liderada pelo investigador Manuel Teixeira salienta que "a variação genética identificada entre as famílias permitiu calcular que o ancestral comum terá vivido há pouco menos de 300 anos. Outro dado identificado foi que as gerações mais antigas das 14 famílias estudadas tinham origem no interior do distrito do Porto".
O estudo realizado permitiu, assim, identificar uma nova alteração no gene MLH1, que é a mutação fundadora em famílias portuguesas com cancro colorretal hereditário.
Esta descoberta permite identificar os familiares com risco elevado para desenvolver a doença e os familiares cujo risco é igual à população em geral.
"A elevada frequência desta alteração faz com que deva ser a primeira a ser pesquisada no teste genético de novas famílias com suspeita de cancro colorretal hereditário com origem portuguesa (com a patologia diagnosticada antes dos 50 anos ou com história familiar da doença), especialmente aquelas com antepassados originários do interior do distrito do Porto", alertam os investigadores do IPO/Porto.
Referem ainda que esta é uma patologia que afeta também indivíduos jovens, sendo que o estudo agora realizado vem reforçar a necessidade do rastreio regular como forma de deteção precoce da doença nos familiares portadores deste tipo de alteração genética.

Investigadores explicam como bactérias resistem a fármacos

Ficha de leitura nº 4
Unidade de ensino: Património genético
Assunto: Bactérias
Os investigadores do tema que está em questão explicam que as bactérias resistem aos fármacos através de um gene que possuem (cfr).
Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 turma 12ºA EM 30/11/12

Investigadores explicam como bactérias resistem a fármacos
Estudo com os micro-organismos publicado na revista «Science»
2011-04-29
Uma equipa de cientistas da Universidade de Penn, nos Estados Unidos, descobriu como um grupo de bactérias evoluiu a ponto de se tornar resistente a antibióticos. A proteína em bactérias'Staphylococcus aureus' poderá ser a responsável chave para a resistência. A investigação foi descrita na edição desta semana da revista«Science».

O estudo, coordenado por Squire Booker, pode ajudar cientistas no futuro a criarem substâncias para prevenir infecções hospitalares e a propagação de bactérias pela população. Segundo Booker é importante compreender como é que a presença do gene chamado "cfr" engana a acção dos antibióticos nos ribossomas das bactérias – dentro dos microorganismos responsáveis por produzir os meios necessários à sobrevivência.
O grupo de investigação possui agora um modelo em "3D" para conseguir perceber como é que esse gene torna a célula da bactéria "indestrutível" perante as drogas actuais.

Durante estudos anteriores, os cientistas descobriram que o gene se desenvolveu através das bactérias
‘Scaphylococcus sciuri’ e era responsável por controlar a produção de uma proteína fundamental para a resistência a antibióticos.

Mais tarde, o mesmo gene foi encontrado noutro tipo de bactérias, as Staphylococcus aureus – isoladas nos Estados Unidos, México, Brasil, Espanha, Itália e Irlanda –, resistentes a sete tipos de antibióticos. Estes micro-organismos têm causado infecções hospitalares no mundo todo.

Para compreender como a proteína regulada pelo gene
 "cfr" se comporta nas bactérias, os cientistas estudaram um processo conhecido como metilação – quando enzimas "marcam" uma região do nucleotídeo, a molécula responsável por servir da base ao DNA e ao RNA nas células. Descobriram que a proteína marca o nucleotídeo numa região diferente da comum – o que faz com que a acção dos antibióticos nos ribossomas deixe de existir.

Segundo Booker, o próximo passo será usar o novo conhecimento para desenvolver novos fármacos para serem administrados junto dos antibióticos tradicionais.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48767&op=all

Cientistas portugueses identificam genes dos ácaros-aranhas

Ficha de leitura nº 3
Unidade de ensino: Património genético
Conteúdo/assunto:  A genética na luta contra os ácaros-aranhas
Os ácaros – aranhas são considerados uma praga mundial, prejudicando agricultores. No sentido de evitar essas situações, cientistas tentam descobrir como é que os ácaros vencem as defesas naturais das plantas. Ao elaborar essas pesquisas, estes, identificam os genes responsáveis pela excelente defesa dos ácaros. Esse tipo de conhecimento irá contribuir para que a praga referida não tenha um impacto tão grande, de modo a causar menos prejuízos a nível financeiro
Pesquisadora: Carolina Costa nº 5 Turma 12ºA EM 30/12/11


Cientistas portugueses identificam genes dos ácaros-aranhas
Estudo internacional sobre esta praga agrícola está publicado na «Nature»
2011-11-23

Dois cientistas portugueses participam em estudos que identificaram os genes dos ácaros-aranha (Tetranychus urticae), uma praga agrícola mundial. A investigação tem como finalidade perceber como conseguem vencer as defesas das plantas e tentar evitar a destruição de culturas.
Os resultados do trabalho de 55 investigadores de várias áreas, de dez países, é hoje publicado na revista«Nature» e aborda os ‘truques’ da flexibilidade alimentar do ácaro-aranha através do estudo do seu genoma.
Este pequeno ácaro alimenta-se de mais de mil plantas diferentes, 150 das quais utilizadas na alimentação humana, como milho, tomate, pepino ou citrinos, conseguindo ‘iludir’ as suas defesas contra agressores e sendo responsável por milhões de euros de prejuízos nas colheitas.
Élio Sucena, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência e professor no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Sara Magalhães, investigadora do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fazem parte da equipa que sequenciou o genoma do ácaro-aranha.
“O estudo agora publicado consegue a sequenciação e anotação do genoma do ácaro aranha, que é uma praga agrícola a nível mundial e em Portugal também, de norte a sul do país”, explicou hoje à agência Lusa Élio Sucena.
Os genes comandam várias áreas e existem para que o organismo se desenvolva, para que responda a ataques de microrganismos, a alterações da temperatura, para que o organismo possa explorar uma determinada dieta.
Para Élio Sucena, esta será a praga “mais flexível no tipo de plantas que ataca. Estão descritas interacções, neste caso negativas, com mais de mil plantas diferentes, como maior parte de culturas agrícolas relevantes para a alimentação humana”.
Sara Magalhães insistiu que “uma das grandes questões é perceber como um só ácaro consegue vencer as defesas de plantas tão diferentes” como o pepino, o tomate ou o pimento.

Sara Magalhães, do Centro de Biologia Ambiental da FCUL
“Se conseguirmos saber como ele faz isso, conseguiremos no futuro silenciar esses genes e fazer com que se torne mais susceptível a essas defesas”, explicou a investigadora, acrescentando que outra vertente é a forma como o ácaro se defende dos seus inimigos naturais, como bactérias ou vírus.
Os cientistas querem desenvolver mais este trabalho para perceber quais as formas que o ácaro utiliza para se defender “para depois poder atacá-lo por esse 'calcanhar de Aquiles'”.
Para enfrentar os ácaros e evitar que destruam as culturas “ou se modificam as plantas das quais se alimentam, usando plantas transgénicas, ou através da utilização de ácaros transgénicos que conseguiriam suplantar os tradicionais que atacam as plantas”, especificou Sara Magalhães.
A especialista apontou ainda uma curiosidade: na agricultura biológica, o ácaro “não é um problema porque existem muitos inimigos naturais que se alimentam dele, que não cresce a níveis preocupantes, do ponto de vista económico”.
Como uma pequena aranha, o ácaro produz teias que utiliza para se proteger dos seus inimigos naturais.“Descobrimos que essas sedas são um material altamente resistente, muito elástico e inquebrável”, descreveu Sara Magalhães. Já existem empresas de biotecnologia interessadas em desenvolver esse material e talvez utilizá-lo para produção de novos materiais e tecnologias, acrescentou. http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51943&op=all

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O caso raro da família sem impressões digitais


Há uma família suíça que tem vindo a intrigar os investigadores. Desde várias gerações que os membros desta família nascem sem impressões digitais, sem nenhuma marca nos dedos, palmas e planta dos pés.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50409&op=all

Primeira gata clonada vai fazer dez anos


Há quase dez anos, foi clonado o primeiro gato, ou melhor, a gata CC, mas desde este animal, as previsões para o início de um mercado comercial para a "ressurreição" de animais de estimação com o uso dessa tecnologia foram um fiasco.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50466&op=all

Primeiro animal com informação genética artificial


Uma equipa de investigação da Universidade de Cambridge (Reino Unido) criou o que alega ser o primeiro animal com informação artificial no seu código genético, segundo avançou hoje a BBC. A técnica desenvolvida poderá dar aos biólogos a possibilidade de controlar os átomos das moléculas em organismos vivos.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50476&op=all

Ilha de Páscoa poderá esconder elixir da juventude


Uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard admite ter encontrado, na Ilha de Páscoa (Chile), o elixir da eterna juventude, segundo um artigo publicado na revista «Science Translational Medicine». A descoberta aconteceu por acaso, enquanto desenvolviam um fármaco para diminuir a possibilidade de rejeição de órgãos transplantados.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50489&op=all

Nova geração de roedores resistente a raticidas


Esta nova geração de ratos, semelhante ao banal roedor doméstico, é agora resistente à maior parte de raticidas à base de anticoagulantes – os mais correntes e considerados mais eficazes também.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50518&op=all

Quando o stress danifica o DNA


Durante anos, investigadores têm publicado artigos que associam o stress crónico a danos cromossómicos.

Agora, na Duke University Medical Center , EUA, descobriram um mecanismo que ajuda a explicar a resposta ao stress, em termos de danos ao DNA, avança a revista Nature.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50555&op=all

Hibridação com Neandertais melhorou resistência imunológica dos “homo sapiens”


Quando saiu de África e rumou até à Europa, o homo sapiens teve contacto com o Homo neanderthalensis. Essa teoria ficou provada quando, há não muito tempo, investigadores do Instituto Max Plank (Alemanha) descobriram que o ser humano moderno europeu e asiático têm entre um e quatro por cento de DNA Neandertal.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50657&op=all

Espermatozóide e óvulo unidos por molécula de açúcar


Um grupo de investigação do Imperial College de Londres, no Reino Unido, descobriu que os espermatozóides aderem ao óvulo através de uma molécula de açúcar bastante pegajosa e este novo avanço poderá ajudar futuros casais que padeçam de infertilidade.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50681&op=all

Brasileiros criam neurónios em laboratório


Uma equipa de investigação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) conseguiu recriar, em laboratório, os neurónios de um paciente com esquizofrenia, através de uma técnica que faz com que as células regridam ao seu estado embrionário.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50717&op=all

Cientistas descobrem causa genética da magreza


Cientistas do Imperial College descobriram a causa genética da magreza extrema, o que pode activar, em crianças, a chamada síndrome da falha de desenvolvimento, segundo um estudo publicado na Nature.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50730&op=all

Cientista português acaba com mito do "gene da longevidade"


A investigação de um cientista português atirou por terra a ideia estabelecida de que as sirtuínas, proteína existente nas leveduras, incluindo a do pão, e baptizada "gene da longevidade", prolongariam a vida.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51021&op=all

Cientistas procuram identificar base genética do autismo


Cientistas do Laboratório Cold Spring Harbor (CSHL), em Nova Iorque, descobriram que uma das alterações genéticas mais comuns no autismo, a exclusão de um grupo de 27 genes no cromossoma 16, causa características idênticas às da doença.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51287&op=all

O ‘doce’ aparecimento do ser humano


Um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences revela que uma mutação genética possivelmente ligada à resistência ao paludismo pode ter ajudado a traçar a evolução da espécie Homo, antepassado do ser humano.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51337&op=all

Sequenciado genoma da bactéria da Peste Negra


Durante o século XIV, a pandemia que ficou conhecida como Peste Negra matou um terço da população europeia. A bactéria que a provocou foi a Yersinia pestis que volta agora a ser notícia porque uma equipa de investigadores sequenciou a seu DNA tal como era nessa época.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51401&op=all

Brasil vai ter dos maiores bancos genéticos do mundo


Em 2012 o Brasil vai inaugurar um dos maiores bancos genéticos do mundo, com a quadruplicação da capacidade de armazenamento de sementes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), avançou a agência Lusa.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51423&op=all

Há outra forma de estudar DNA, RNA e proteínas


Agostinho Antunes e Guillermin Aguero-Chapin, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, Universidade do Porto, desenvolveram com uma equipa de oito cientistas internacionais uma nova metodologia para o estudo de Biopolímeros.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51623&op=all

Cientistas extraem proteína humana do arroz


Uma equipa de investigadores chineses anunciou hoje que conseguiu extrair albumina a partir de arroz geneticamente modificado, avança a LUSA. A descoberta foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51650&op=all

Genomas humanos sequenciados pela primeira vez em Portugal


O projecto nacional de sequenciação e análise do genoma humano – Porgene –, que envolve 11 pessoas, arranca no Centro de Inovação em Biotecnologia (CIB) do BioCant, em Cantanhede.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51754&op=all

Equipa de investigador português desenvolve método para criar proteínas


As proteínas são as moléculas mais abundantes e importantes de qualquer organismo, participando numa variedade imensa de tarefas e sendo essenciais para a vida. Esta capacidade de intervir em quase todos os processos biológicos significa que no dia em que aprendermos a sintetizá-las em laboratório teremos em mão um instrumento de extraordinário potencial.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52072&op=all

Células estaminais e cancerígenas são as mais ‘rápidas’


Numa experiência invulgar, uma equipa de cientistas organizou uma ‘competição’ para tentar perceber quais as células mais rápidas do tecido humano. Numa pista feita de placas de vidro, investigadores de vários laboratórios inseriram as centenas de células a analisar. A mais veloz foi uma célula estaminal extraída da medula óssea de um feto.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52085&op=all

Só mais ‘cinco minutos’...


Pessoas que possuem o gene ABCC9 precisam de dormir em média mais 30 minutos por noite do que as que não o têm, concluiu um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52091&op=all

Centro de investigação do Alentejo quer sequenciar genoma do sobreiro


Um centro de investigação do Alentejo quer sequenciar o genoma do sobreiro e já apresentou uma candidatura para obter o financiamento comunitário necessário para avançar com o projecto, orçado em pouco mais de 1,1 milhões de euros.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52116&op=all

O caso raro da família sem impressões digitais


Há uma família suíça que tem vindo a intrigar os investigadores. Desde várias gerações que os membros desta família nascem sem impressões digitais, sem nenhuma marca nos dedos, palmas e planta dos pés.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50409&op=all

Cientistas revelam como células herdam informação que não está nos genes


Uma equipa de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), liderada por Lars Jansen, descobriu de que forma a memória da identidade de células especializadas é transmitida entre a célula mãe e as duas células filhas que resultam da divisão celular.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52155&op=all

Descoberta alteração genética responsável pelo cancro do colo-retal hereditário


Uma equipa do Serviço de Genética do Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO), liderada por Manuel Teixeira, descobriu uma nova mutação (alteração do DNA) num dos quatro genes que causam “o cancro colo-rectal hereditário sem polipose". Os resultados desta investigação foram recentemente publicados na revista norte-americana «Genetics in Medicine».

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52197&op=all

Português desvenda genoma de rato imune a cancro


Ficha de leitura nº 11
Unidade: Património Genético.
Assunto: Português desvenda genoma de rato imune a cancro.
Pesquisador: Filipe Umbelino, 12º A Nº8

Um investigador português, da Universidade de Liverpool, concluiu o primeiro estudo completo sobre a sequência do genoma do rato-toupeira-nu, descobrindo que este animal possui uma resistência especial a doenças - nomeadamente a cancros - e também parece imune à velhice, podendo vir a contribuir para o estudo do envelhecimento humano.

Segundo o jornal Público, esta investigação envolveu as mais recentes tecnologias de sequenciação genética da Universidade de Liverpool e do Centro de Análise do Genoma de Norwich, ambos no Reino Unido.

A equipa que realizou este estudo foi liderada por João Pedro de Magalhães, um jovem investigador português.

O Heterocephalus glaber, mais conhecido por rato-toupeira-nu, vive cerca de três décadas, quando um rato normal vive apenas quatro anos, e aparentemente é imune a doenças como cancro e sem apresentar, também, sinais de envelhecimento.

Os cientistas estão a analisar o que leva o animal a resistir às doenças o que pode explicar porque motivo alguns seres, nomeadamente os humanos, são mais suscetíveis a doenças como o cancro.

Os resultados estão também a ser disponibilizados à comunidade científica. “O rato-toupeira-nu fascina os cientistas há muitos anos”, sublinha o jovem investigador citado pelo jornal Público.

Geneticista português resolve enigma centenário


Ficha de leitura nº 10
Unidade: Património Genético
Assunto: Geneticista português usou análises morfológicas e genéticas moleculares para distinguir duas espécies muito semelhantes.
Pesquisador: Filipe Umbelino, 12º A Nº8

Uma equipa de cientistas liderada pelo português Agostinho Antunes, investigador do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) da Universidade do Porto, resolveu um enigma que dura há mais de 140 anos relacionado com a espécie de peixe cabeça-de-cobra. A investigação foi publicada recentemente na revista internacional Plos One.

Desde 1895 que a identidade desta espécie da Índica tropical intrigava os cientistas, por ser muito semelhante a outra do Sudoeste Asiático: a Channa micropeltes. Mas o mistério está agora resolvido: tratam-se de facto de duas espécies distintas.

A equipa de 14 cientistas internacionais, liderada pelo geneticista português Agostinho Antunes, usou análises morfológicas e genéticas moleculares para resolver o problema da identidade do peixe cabeça-de-cobra (Channa diplogramma).

"É assim ressuscitado o peixe cabeça-de-cobra “Channa diplogramma” como espécie distinta. O peixe cabeça-de-cobra constitui uma espécie de elevado interesse económico", refere o cientista Agostinho Antunes, citado pela agência Lusa.

A família "channidae" inclui peixes de água doce muito usados na alimentação na Ásia tropical.

Fertilidade: Dois portugueses vencem prémio mundial


Ficha de leitura nº 9
Unidade: Reprodução humana e manipulação de fertilidade.
Assunto: Dois portugueses recebem prémio mundial com pesquisa sobre aumento da taxa de reprodução em casos de infertilidade.
Pesquisador: Filipe Umbelino, 12º A Nº8

Henrique Almeida e João Luís Silva Carvalho foram distinguidos, no mês de julho, em Estocolmo, com o galardão “Grant For Fertility Innovation”, que atribui um milhão de euros a projetos inovadores sobre medicina da reprodução. Os portugueses são os responsáveis por um projeto que contribui com novos processos para aumentar taxas de reprodução em casais inférteis.

Os dois investigadores da Faculdade de Medicina do Porto e do Centro de Estudos e Tratamento da Infertilidade (CETI) foram distinguidos pelo projeto que desvenda novos mecanismos para aumentar taxas de reprodução em casais inférteis, de acordo o comunicado do prémio “Grant for Fertility Innovation”.

“Ter recebido este prémio é motivo de orgulho para nós e de prestígio para a Faculdade de Medicina do Porto, o CETI e o país. É uma distinção excecional”, referiu o professor João Luís Silva Carvalho, um dos galardoados, à agência Lusa.

Esta bolsa de um milhão de euros associada ao galardão “vai permitir ter os recursos necessários para continuar a desenvolver um projeto de investigação em que estamos muito empenhados e que, no futuro, pode trazer grandes benefícios para o tratamento de muitos casais inférteis”, acrescentou o professor à Lusa.

Melhorar qualidade das células reprodutoras femininas

O trabalho dos dois investigadores ajuda a melhorar a qualidade funcional das células reprodutoras femininas (ovócitos). Desta forma, é possível distinguir aquelas que podem dar origem a embriões de boa qualidade, ou seja, que proporcionem gravidezes.

Atualmente, os ovócitos são selecionados segundo critérios morfológicos, não tendo em conta a capacidade funcional e a qualidade das células, o que tem contribuído para as insatisfatórias taxas de êxito dos tratamentos de fertilidade.

O objetivo do "Grant For Fertility Innovation", da farmacêutica Merck Serono, é de promover o avanço da ciência e investigação médica no campo da fertilidade. Este ano concorreram cerca de 55 projectos de investigação de 14 países de todo o mundo. Os projectos foram seleccionados por um comité científico especialista em fertilidade.

Chocolate reduz doenças cardíacas em um terço.


Ficha de leitura nº 8
Unidade: Imunidade e controlo de doenças.
Assunto: Estudo revela que o chocolate reduz doenças cardíacas em um terço.
Pesquisador: Filipe Umbelino, 12º A Nº 8

O chocolate faz bem ao coração, reduzindo em mais de 30 por cento o risco de doenças cardiovasculares. Foi esta uma das conclusões apresentadas no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que está a decorer em Paris. O estudo foi também publicado no British Medical Journal.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Cambridge descobriu que os produtos feitos à base de cacau podem contribuir para uma redução na ordem dos 37% das doenças cardiovasculares.

Também ao nível dos acidentes vasculares cerebrais se verifica que os pacientes que comem mais chocolate sofrem menos 29% de acidentes vasculares cerebrais (AVC), em comparação com os restantes.

À frente do estudo esteve Oscar Franco, do Reino Unido. O estudo baseou-se na análise de 100 mil pacientes, com e sem doenças cardíacas, comparando aqueles que comiam mais e menos chocolate.

Já não é a primeira vez que se comprovam os benefícios do cacau para problemas associados à pressão arterial e ao fluxo sanguíneo. No entanto, segundo explica a AFP, aquilo que se sabia era ainda muito vago.

Este estudo vem agora comprovar que, de facto, o cacau possui propriedades capazes de reduzir em um terço o risco de doenças cardíacas.

No entanto, os investigadores observam que nem todo o chocolate é benéfico. "O chocolate disponível no mercado é muito calórico e comer demais pode levar a um aumento de peso, ao risco de diabetes e de doenças cardíacas", alertam.